Determinação qualitativa ou quantitativo do DNA de Babesia spp. através da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real.
Metodologia: PCR em Tempo Real
-Tipo de Amostra: Sangue total com EDTA, medula óssea com EDTA, baço (sem formol), LCR (quadro neurológico), líquido sinovial
-Volume Ideal: 0,5 mL.
Orientações para a Coleta de Amostras:
-Tricotomia e antissepsia local.
-A amostra deve ser coletada preferencialmente antes de iniciar o tratamento.
-A detecção do material genético do patógeno pode ser realizada 4-10 dias pós-infecção.
-O diagnóstico a partir de sangue total é mais recomendado para a fase aguda da doença, uma vez que em estágios mais tardios, o patógeno frequentemente está ausente no sangue e o resultado negativo não exclui a infecção.
-A coleta de sangue periférico a partir de ponta de orelha ou cauda (após puncionar, comprimir o local ao redor e coletas as primeiras gotas) aumenta a chance de detecção do DNA do patógeno.
- Para fase crônica, as amostras mais recomendadas são medula óssea e baço.
Conservação da Amostra até o Envio: Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
-Prazo para Envio da Amostra: A amostra é estável por até 72 horas refrigerada de 2°C à 8°C
Forma de Acondicionamento para Transporte:
-Em caixa térmica.
Critérios de Rejeição de Amostras:
-Amostra com identificação ilegível;
-Amostra em temperatura inadequada;
-Amostras insuficiente.
-Amostras com grau III de hemólise.
Comentários:
-A quantificação do DNA do patógeno é indicada para monitoramento infeccioso, prognóstico e avaliação de eficácia terapêutica no animal infectado.
-Resultados positivos confirmam o diagnóstico, mesmo que apenas em uma amostra.
-Tomar cautela na interpretação de resultados negativos devido aos seguintes fatores: tipo de material coletado, momento da infecção, tratamentos concomitantes, conservação da amostra, dentre outros, pois estas situações podem interferir na sensibilidade do teste.
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