Determinação qualitativa ou quantitativo do DNA de Mycoplasma spp. através da reação em cadeia da polimerase (PCR) em tempo real.
Metodologia: PCR em Tempo Real
Tipo de Amostra: Sangue total em EDTA, medula óssea em EDTA.
- Sinais oftalmológicos: swab conjuntival Coriza, rinosinusite.
- Pneumonia: swab de orofaringe, swab conjuntival, swab nasal, fluido torácico, lavado broncoalveolar, de acordo com os sinais clínicos.
- Status de animais assintomáticos: swab de orofaringe (coletar na região de tonsilas), sangue total em EDTA, medula óssea em EDTA ou aspirado do baço
- Volume Ideal: 0,5 mL.
Orientações para a Coleta de Amostras:
- Tricotomia e antissepsia local.
- A amostra deve ser coletada preferencialmente antes de iniciar o tratamento.
Conservação da Amostra até o Envio: Transportar refrigerado (2°C a 8°C).
- Prazo para Envio da Amostra: A amostra é estável por até 72 horas refrigerada de 2°C à 8°C
- Forma de Acondicionamento para Transporte:
- Em caixa térmica.
Critérios de Rejeição de Amostras:
- Amostras insuficiente.
- Amostras com grau III de hemólise.
Comentários:
- A quantificação do DNA do patógeno é indicada para monitoramento infeccioso, prognóstico e avaliação de eficácia terapêutica no animal infectado.
- Resultados positivos confirmam o diagnóstico, mesmo que apenas em uma amostra.
- Tomar cautela na interpretação de resultados negativos devido aos seguintes fatores: tipo de material coletado, momento da infecção, tratamentos concomitantes, conservação da amostra, dentre outros, pois estas situações podem interferir na sensibilidade do teste.
- Cães imunocompetentes podem ser cronicamente infectados sem apresentar sinais clínicos. Quadros de imunodepressão podem evidenciar a doença clínica (infecção oportunista).
- Como a sintomatologia clínica varia conforme a imunocompetência dos animais, a identificação do patógeno e da doença concomitante é de suma importância para o tratamento e recuperação dos pacientes.
- Em torno de 50% dos gatos diagnosticados estão clinicamente doentes, enquanto os outros casos são detectados em gatos clinicamente normais durante exames de rotina. A variabilidade clínica depende da patogenicidade do agente, a variação na susceptibilidade do hospedeiro e quantidade inoculada.
- A infecção pelo Mycoplasma haemofelis pode ter caráter oportunista, algumas vezes associada a outras infecções, como imunodeficiência felina (FIV), leucemia viral felina (FELV) e neoplasias.
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